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De Volta Para o Futuro


Se você leu os outros tópicos postados neste blog vai, com toda a certeza, achar que mais uma vez irei aqui expor a minha vontade da volta dos LPs, do quanto eles representam e blá, blá, blá. Se você ainda não acompanha as postagens mensais aqui - sinta-se a vontade eu ler os últimos posts onde cito está valorização, esse meu amor pelos bolachões - então irá a partir de agora entender que essa valorização dos vinis está cada vez mais entrando no senso comum dos usuários das mídias físicas.

Pode parecer estranho inicialmente, mas se você for, por exemplo, um leitor assíduo entenderá o porque o fechamento do parágrafo anterior foi feito daquela maneira. Pergunte-se caro leitor, você prefere um livro digitalizado, onde é só entrar em uma loja virtual e poder ter toda a comodidade em ter aquele exemplar até em seu celular sem a necessidade de sair de casa ou você prefere ir à uma livraria e poder ter o contato físico com aquele título? Seja honesto, garanto que de dez pessoas que têm a prática da leitura no mínimo umas nove irão responder que preferem ir à uma livraria e adquirir o livro (físico ó) e ter o prazer de folheá-lo, sentir o cheiro do livro novinho, ter um acervo em sua biblioteca (ói o físico novamente).

Atualmente os artistas têm se deparado com o pós-pós-modernismo, visto que o MP3 é algo que o seu avó usava já que a realidade está na mídia digitalizada através da liberação de canções - citando músicos - via web, pois nós (eu não) acostumamos a "queimar" as mídias, CDs e DVDs, como objetos de descarte, onde a realidade do cunho popular é o USB, o carinha da moda e que neles a estratégia é vista por esses artistas como: eu libero, tu copias, ele pega emprestado, ela copia, nós teremos agora outros ouvintes, vós espalham, eles executam.

Uma solução para a atual fase nacional da música está sendo a busca do EP (saiba mais sobre o EP aqui) que a grosso modo nada mais é que um compacto do CD com uma capacidade menor e creio que tenha um custo menor para as gravadoras. Vamos ser honestos, quem compra CD, DVD, LP, Bluray (ORIGINAIS) e qualquer mídia áudio ou áudio-visual são apenas fãs, admiradores, colecionadores ou pessoas que sente o prazer de ter a mídia guardada para toda a posteridade independente do seu valor atual. (e tome o físico mais uma vez). O atual coletivo não, só quer consumir e quanto mais barato for melhor, amanhã esta mídia estará velha, velha igualzinha as músicas que ouvem.

Verdade seja dita, até para ouvir música antigamente era considerado mais um método de programa familiar. Pergunte a uma pessoa mais vivida - leia-se com mais idade - o que era ir em uma loja de disco de vinil, chegar em casa, abrir a tampa do aparelho, apontar a agulha, sentar numa cadeira de balanço ou no sofá e ouvir aquele som tradicional que mídia nenhuma tem com uma bela caneca de café em um dia de chuva.

Ficou curioso em saber mais sobre o vinil, entender o porque esta paixão está cada mais ativa e que conta com diversos aspectos que mantém o borrachudo como um dos mais celebres objetos pós instrumentos para a música? Acesse o link abaixo e veja uma matéria muito legal que o UOL fez em um especial sobre o disco de vinil.

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