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LPs

Os discos de vinil (long Play ou simplesmente LP) nunca deixaram totalmente de existir. Antes havia aquele papo de "nossa, você não vai acreditar: ainda existe vinil! As pessoas ainda compram". 

Esse culto segurou o vinil até que "fãs mortais" voltassem a procurá-lo, algo que pode ser notado com o surgimento de feiras de vinil regulares em todo o Brasil, além dos inúmeros estabelecimentos comerciais que voltaram a surgir em todo o mundo.

"O vinil parece atrair mais a molecada. E uma enorme parte dos lançamentos vem com um código para download, o que torna o conteúdo portátil. Para as lojas, o vinil usado, porém, é o melhor negócio, porque elas compram barato e têm uma margem de 800%, 1000%, dependendo do estado e do quão raro é o LP", afirma Rodrigo Pinto, que roda o planeta explorando esse universo como codiretor do programa "Minha Loja de Discos", do canal Bis. 

Há várias teses sobre como essa resistência histórica resultou numa redescoberta do vinil pelo mercado. Enquanto o CD prometia mais qualidade de som e portabilidade, os defensores do bolachão viam no tamanho uma vantagem e diziam que o som é, no mínimo, diferente dos equivalentes digitais, sem contar elementos mais abstratos que agregam um valor imensurável como a nostalgia e a sensação de posse física que não existe no streaming e download.

Invariavelmente o amor ao vinil é centrado em algum tipo de fetiche.

Ao todo o Forró Mastruz com Leite gravou sete vinis ("Arrocha o Nó", "Só Pra Xamegar", "Coisa Nossa", "Rock do Sertão", "Flor do Mamulengo", "O Boi Zebu e as Formigas" e "Cabeça com Bob's x Barriga Crescida").

Logo mais abaixo, você poderá obter todas as informações completas do respectivo álbum clicando sobre a imagem, e caso possua o LP, é só apreciar o seu bolachão mastruzeiro.