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VOCÊ ACHA QUE O MASTRUZ COM LEITE LOTARIA UM ESTÁDIO?



Algo que tem crescido com bastante profusão são os shows em estádio de futebol. Na verdade, essa não é uma realidade atual, pois diversos grandes artistas internacionais já fizeram shows antológicos em arenas esportistas. Podemos citar Michael Jackson, bandas como Queen, U2, Bon Jovi, e tantos e tantos outros nomes da música que fizeram seus fãs lotaram cada metro quadrado dos espaços disponíveis nos estádios para certamente terem uma das maiores experiências de suas vidas.

Ao menos é assim que enxergo, pois, diferentemente de ir para uma casa de shows ou um espaço habituado a ter eventos musicais, os estádios de futebol por não possuírem essa característica, devem levar para o público mais fiel, ao menos os daquele artista, a possibilidade da experimentação que foge a via de regra, consagrando-o como um dos maiores eventos já realizados.

Nesse novo século e mais precisamente nesta década, onde muitos estádios de futebol começaram a digerir um novo ar em seus ambientes, construídos ou reformados, estes espaços estão cada vez capacitados não apenas em disponibilizar mais conforto para o público, como também estão bem melhores aparelhados,  oferecendo diversos serviços.

Esse cenário já foi bastante usado pelas produtoras brasileiras de artistas que frequentavam o mainstream – confesso só ter passado o olho nos comerciais de sua divulgação – e que mais traziam um roteiro de puro glamour e status, do que algo que realmente o destaque fosse a música.

No Brasil, principalmente pós Copa do Mundo, diversos estádios (agora, chamados de arena esportiva) estão encabeçando a produção de DVDs, Blu-rays e ademais produtos comerciais de nomes da música nacional e internacional. Agora com o retorno de eventos públicos, pois ficaram parados por dois anos em virtude da pandemia, eventos musicais como gravações em estádio de futebol voltaram para o seu lugar de destaque.

Antes Wembley e o Madison Square Garden vislumbravam os shows de certamente 10 em cada 10 novos artistas de lá da terra do Tio San, agora, mas não muito provavelmente pela característica exótica de ir gravar algo num país sul-americano e sim por disponibilizarmos agora tais ambientações que antes não era favorável, nosso país tem sido alvo desses nomes musicais.

Pois bem, façamos agora um exercício E se pensarmos na possibilidade de um artista da Música Popular Nordestina Brasileira, um grupo musical como o Forró Mastruz com Leite, cheio de diversos olhares ainda duvidosos e céticos por quem se considera crítico da arte, quiser levantar a bandeira em realizar algo desse porte, será que conseguiria realizar?

Claro que o olhar da indústria é totalmente diferente do olhar mais superficial de um fã, pois diversos benefícios e malefícios são levados em consideração pelo lado empresarial fruto da existência de seu ganha pão. Mas sejamos honestos, a necessidade de produção e o consumo de um fã têm ideais bem alinhadas aos proprietários dos artistas musicais, tendo com ele um denominador comum, o sucesso.

A questão com a qual quero levar para o seu imaginário é a de saber se o Forró Mastruz com Leite tem a capacidade de lotar um estádio de futebol, realizando um evento tão grande ou similar a outro artista que já fez algo assim, mesmo com o nome da banda mãe sendo negligenciada pela grande mídia, afinal, estamos falando de um grupo independente e longe das grandes marcas midiáticas. Ou vamos negar que “Arraiá Virtuá” e “Plantando Esperança” não estaria na boca de todo mundo caso a situação fosse a inversa? A aposta da música “Mulher Digital”, também é um outro belo exemplo.

Mas enfim, você acha que o Mastruz com Leite teria envergadura suficiente para lotar um estádio de futebol na realização de um grande evento seu? De uma coisa eu sei, mas eu garantiria o meu ingresso logo na primeira oportunidade.

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