COMO SERIAM OS DVDS DO MASTRUZ COM LEITE SE FOSSEM FEITO POR NÓS?
01 - Como seria os novos produtos audiovisuais do Forró Mastruz com Leite se fossem feito por nós?
Guardo com muito carinho alguns desejos corriqueiros em meus pensamentos sobre o que almejo, e porque não dizer sonho, com os meus ídolos do Forró Mastruz com Leite, onde quem acompanha os meus artigos do bate-papo de Mastruzeiro sabe muito bem disso. Já tivemos por aqui vontades como a realização de uma turnê da banda em países do nosso continente levando a nossa bandeira do forró para outros idiomas – sem querer vangloriar-se com Europa e Norte América como muitos fazem –, assim como o relançamento das fitas cassetes, projeto de Ópera Junina e algumas outras de vontades menores, entretanto não se faz lista-las aqui, pois tornará essa introdução mais longa do que já é.
Além de compartilhar e guardar essas ideias com bastante carinho, outras eu as tranco com sete chaves para não ser usurpado, vide que no mundo de hoje onde tudo se cópia na velocidade da luz eu não me depare com outras pessoas de posse das ideias de um mero fã serem aplicadas por outros artistas que de algum modo captaram-nas, e por circunstâncias mais palpáveis de realização, as tiraram do papel. Resolvi agora, para além de dar uma movimentada no situacional do Forró Mastruz com Leite que lança single e mal vemos sua divulgação por parte da sua própria produção, abri espaço a outras pessoas das quais possam similarmente encontrar-se dentro de um sonho em comum com os meus e juntos construirmos algo significativo.
Sendo assim, irei expor dois dos projetos aos quais venho rabiscando-os em cadernos meus a mais de uma década, observando a sua potencialidade e caráter de aplicabilidade. Neste caso falo sobre a construção de dois produtos audiovisuais do Forró Mastruz com Leite. Sim, dois produtos que para facilidade de compreensão os chamarei de DVD. Não, não estranhe, eu disse dois! E para compreender o porquê desse quantitativo, falaremos sobre a necessidade desta distinção, qualificando-os em alto público e o outro para os fãs cativos.
Não sou produtor, nem diretor, muito menos atuo na área do teatro e mal toco um instrumento (apenas entusiasta das harmônicas “gaitas”) para estar mais próximo das necessidades business ao realizar um produto desta envergadura, mas por ter uma característica bem peculiar de analisar, neste caso a música para além do que se ver, fui ao longo dos anos me acostumando a escrever sobre possibilidades de projetos musicais, acreditando serem possibilidades reais de realização.
Para esse primeiro artigo voltarei as atenções para explicar o porque dos dois produtos de maneira mais geral, e ao seu agrupamento teremos informações minuciosas de um projeto de ideação de seguidores do Forró Mastruz com Leite. E assim começamos a construir o quadro COMO SERIA SE FOSSE FEITO POR NÓS?
O Forró Mastruz com Leite se enquadra numa espécie de grupo artístico que pelos moldes de consumo da música (já falei bastante disso) dificilmente consegue trazer algo novo que produz em seus shows, a não ser claro, sutis mudanças de repertório. Contratantes e o público casual que curte os shows da banda querem apenas ouvir somente as músicas conhecidas, e por ter a existência de horas para tocar vários sucessos num curto prazo de tempo, nós fãs sabemos que não chega a 10% das grandes pérolas da banda que são tocadas em seus shows. Sem falar de quando ainda é preciso trazer estratégias de pouco agrado para nós fãs como a inserção de músicas de outros gêneros (como brega) para dar o prazer aos beberrões e curtidores de canções descartáveis.
Jamais veremos o Mastruz com Leite gravar um produto audiovisual com uma grade musical ficando de fora, como: “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, “Saga de Um Vaqueiro”, “A Praia”, “Razões”, “Barreiras”, “Na Ponta do Pé”, “Forrobodó”, “Meio Dia” .... apenas para citar algumas, pois logo que saírem dos portões, esse público casual será a pólvora da fogueira por causa das consequentes lamentações de não terem tido o que queriam e conheciam. Aos que acompanham o dia-a-dia da banda e estão por dentro de todas as novidades dela, a sua voz será minúscula perto do estardalhaço da massa, bem como disse anteriormente, preocupada apenas em ouvir o que se sabe e pouco se importa com as novidades. Não é preciso olhar apenas para o Mastruz com Leite e ter essa observação, qualquer artista nacional que não esteja no mainstream (ou seja, que não é midiático para está na TV todos os finais de semana justamente por pertencerem ao mesmo grupo daquela emissora) e que fazem de tudo (na música) para se evidenciar nas conversas sobre música, menos a sua qualidade, você perceberá o quanto é difícil neste caso pensar satisfazer os dois públicos anversos, a massa e o fã cativo.
Não sei você, mas eu estou mais do que saturado de ver um grupo ou artista do nosso forró – e aqueles que se dizem ser só em época junina para terem agenda – lançar um produto novo vindo com slogan de “TBT”, “Pra Recordar”, “Voltando ao passado”, “Baú” e claro “Forró das Antigas” (este último que é meu projeto de livro que logo trago mais novidades dele), para no final ser tudo igual. Veja que isso ainda dá para ser pior graças ao excesso de playbacks e SV que qualquer um com um pouco mais de atenção é capaz de notar, e nos dando assim produtos vazios, secos, sem graça, quase como ir num barzinho e cantar num karaokê barato.
Sendo assim, se faz necessário termos uma separação de produtos para distinguir as necessidades aparentes. Sei que você deve pensar neste momento: mas se a produção não está querendo gravar um, imagina dois produtos destes! Como eu disse, tem algumas observações que vão além do olhar bruto do produto e são esses olhares que serão explanados com bastante cautela aqui, e assim irmos conjecturando ideias para vermos algo com capacidade de existir.
Por enquanto, quero que você imagine que o Forró Mastruz com Leite pode gravar dois DVDs e vamos aos poucos construindo-os aqui. Em um caso teremos um evento de gravação num espaço capaz de receber um grande público presente com a banda gravando seus grandes sucessos e algumas outras novas e menos conhecidas. Já no outro, num cenário mais intimista, aos moldes de setlist mais específicos, voltados para os que acompanham a obra fonográfica da banda e que certamente não serão pegos de extra surpresa por desconhecer canção A ou B.
Desse jeito damos início à criação dos projetos de DVDs do Forró Mastruz com Leite feito por nós. Até o próximo artigo, onde vamos partir para uma outra minúcia na definição deste produtos audiovisuais, os seus locais de gravação.
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